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sábado, 3 de janeiro de 2009

A nova geração do padrão usb. USB 3.0

Tendo seu lançamento previsto para 2010, a terceira revisão do padrão USB promete revolucionar as conexões Plug and Play (traduzido literalmente como “ligue e use” e criada para que o computador reconhecesse automaticamente dispositivos conectados a ele).

Esta nova versão trás diversas inovações, como a capacidade de enviar e receber dados ao mesmo tempo (suas versões antigas não eram capazes disto), transmitir estes dados a uma velocidade incrível de até 4.8 Gbps (Gigabytes por segundo), o que significa ser 10 vezes mais rápida do que o USB 2.0.

Além disso, outra grande novidade é a respeito ao gerenciamento de energia. Nesta nova versão do padrão USB, os aparelhos conectados não ficarão verificando automaticamente e o tempo todo se é para fazer novas transferências. E também, os cabos neste padrão serão capazes de fornecer mais energia, diminuindo o tempo de recarga de aparelhos que possuem este recurso.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Cientistas darão ignição em estrela feita pelo homem !

Um propósito que pareceu impossível nos últimos cem anos agora reacende as esperanças dos cientistas que estão às margens de revelar um dos maiores problemas da física ao coletar energia da fusão nuclear, a mesma reação usada pelo Sol para gerar energia Dentro de alguns meses a equipe de pesquisadores tentará realizar a ignição de uma minúscula estrela feita pelo homem em laboratório e iniciar uma reação termonuclear. O objetivo é gerar temperaturas de mais de cem milhões de graus Celsius e pressões bilhões de vezes maiores do que as encontradas em qualquer parte do planeta, com uma quantidade de combustível um pouco maior do que a ponta de um alfinete. Se obtiverem sucesso com o experimento ele será um importantíssimo primeiro passo em direção à criação de reatores nucleares de fusão e fonte de energia praticamente ilimitada.O experimento de R$ 4,16 bilhões deverá estar completo no máximo em seis meses. Caso a nova tecnologia se torne uma realidade poderá substituir os combustíveis fósseis, reduzindo drasticamente o efeito estufa.Os cientistas do National Ignition Facility (NIF), na Califórnia (EUA), usarão um laser que concentra mil vezes a eletricidade gerada por todo os EUA em um bilionésimo de segundo. O resultado deverá ser uma
explosão dentro da câmara de reação de quase 10m de largura (foto no topo do artigo) que produzirá ao menos dez vezes a quantidade de energia usada para criá-la.“Estamos criando as condições que existem dentro do sol”, disse Ed Moses,diretor do NIF.“É como abrir a torneira de energia solar verdadeira já que a fusão é a fonte de toda a energia no mundo. É uma física muito estimulante, mas, além disso, há imensos problemas sociais, econômicos e globais que ela poderá ajudar a resolver.” Dentro da estrutura, que cobre uma grande área de três campos de futebol (foto acima), um único infravermelho será enviado através de mais de 1 km de lentes, espelhos e amplificadores para criar um feixe mais de dez bilhões de vezes a força de uma lâmpada caseira.Dentro de uma área do tamanho de um hangar que tem o ar totalmente purificado para eliminar que qualquer grão de pó interfira no feixe, o laser será dividido em 192 feixes diferentes, convertido em luz ultravioleta e focado em uma cápsula (foto acima) no centro de uma câmara de alumínio e concreto. Quando o laser atingir o interior da cápsula deverá gerar

raios X altamente energéticos em alguns bilionésimos de segundo, comprimindo a pequena esfera de combustível no interior até que a proteção externa exploda.

Esta explosão produz uma reação igual e oposta que comprime o combustível até que a fusão nuclear começa, liberando enormes quantidades de energia.

Desde que Einstein formulou a equação E=mc² em 1905 – levantando a possibilidade de que a fusão de átomos possa gerar quantidades imensas de energia – cientistas tentam coletar energia da reação. Segundo a teoria de Einstein a energia gerada por um grama de matéria seria suficiente para abastecer 28,5 mil lâmpadas de 100 watt por um ano.
Até o momento este tipo de fusão só é possível realizar dentro de armas nucleares e plasmas altamente instáveis criados em campos magnéticos incrivelmente fortes. O trabalho de 11 anos do NIF pode mudar tudo isto.

Mas o tedioso trabalho de ajuste da mira dos lasers, lentes e espelhos é fundamental, pois os cientistas estarão atirando pulsos laser de apenas alguns bilionésimos de segundo, mas estarão criando condições que são encontradas no interior de estrelas ou de armas nucleares quando explodem.

Muitas das tecnologias necessárias para o projeto se concretizar não existiam e tiveram que ser desenvolvidas pelo NIF e segundo cientistas “pode ser uma das maiores conquistas que a humanidade já alcançou”.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Genoma do homem de Neanderthal é desvendado

Neanderthal (foto: Natural History Museum, London)
Ossadas preservadas ajudam a desvendar mistérios do homem de Neanderthal (foto: Natural History Museum, London)
Pesquisadores na Alemanha dizem que fizeram pela primeira vez um mapa do DNA de um Neanderthal, tido como um parente próximo do homem moderno na evolução das espécies.

Os cientistas esperam que a descoberta possa levar a mais revelações de como o homem moderno evoluiu.

"Pela primeira vez, nós construimos uma seqüência de um DNA antigo que é essencialmente sem erro", disse Richard Green do Instituto Max-Planck para Antropologia Evolucionária, na Alemanha.

O material genético analisado - DNA mitocondrial - foi retirado de um osso de 38 mil anos encontrado em uma caverna na Croácia.

Este tipo de DNA é encontrado fora do núcleo, na mitocôndria, onde a célula gera energia. Como as células podem conter milhares de mitocôndrias, o DNA mitocondrial é mais abundante do que o DNA nuclear e pode ser encontrado em cabelos e em fragmentos de ossos antigos.

Adaptabilidade

A seqüência obtida na Alemanha revelou que o homem de Neanderthal teve menos mudanças evolucionárias do que o homem moderno, tornando-o menos adaptável e precipitando seu desaparecimento.

Acredita-se que o Neanderthal e o homem surgiram de um ancestral comum há mais de 660 mil anos.

Estudos anteriores sugeriram que humanos e Neanderthais não procriaram entre si e os cientistas alemães acreditam que a seqüência genética obtida agora confirma esta teoria.

A relação exata entre homem e o Neanderthal nunca ficou muito clara. Os pesquisadores esperam que diferenças significativas entre os genes de ambos possam indicar o caminho para descobrir o que torna os seres humanos únicos em relação aos outros primatas.

A pesquisa alemã foi divulgada na revista Cell.

Estudo derruba mito do Neanderthal pouco inteligente.

Utensílios atribuídos ao Homem de Neanderthal encontrados na Inglaterra
Para os cientistas, Neanderthal e Sapiens eram apenas diferentes
Um estudo feito por cientistas britânicos e americanos produziu novas evidências contrariando a teoria de que o Homem de Neanderthal (Homo neanderthalensis) teria se tornado extinto porque era menos inteligente do que o homem moderno (Homo sapiens).

A equipe demonstrou que utensílios de pedra criados pelo Homo sapiens não eram mais eficientes do que os usados pelo Homo neanderthalensis - e portanto não podem ser vistos como prova de sua superioridade intelectual.

O estudo, publicado nesta terça-feira pela publicação científica Journal of Human Evolution, derruba mais uma teoria endossada por cientistas nos últimos 60 anos.

Outros estudos recentes sugerem que o Homem de Neanderthal era tão bom caçador quanto o Homo sapiens. Os cientistas também não encontraram desvantagens claras em sua habilidade de se comunicar.

“Diferente”

O autor principal do estudo é Metin Eren, estudante de Arqueologia Experimental da University of Exeter, na Grã-Bretanha. Segundo ele, "está na hora de os arqueólogos começarem a buscar outras razões pelas quais o Neanderthal ficou extinto".

"Tecnologicamente, não há vantagem clara de uma ferramenta sobre a outra", diz Eren. "Quando pensamos no Neanderthal, precisamos parar de pensar em termos de estúpido e menos avançado e (começar a pensar) mais em termos de diferente".

A equipe, integrada por pesquisadores da University of Exeter e também pelas universidades americanas Southern Methodist University e Texas State University e pela empresa americana Think Computer Corporation, passou três anos produzindo utensílios de pedra.

Eles recriaram lascas usadas por ambas as espécies e também lâminas um pouco mais estreitas, adotadas mais tarde pelo Homo sapiens.

Até o presente, arqueólogos acreditavam que as lâminas mais estreitas, desenvolvidas pelos ancestrais humanos, eram mais eficientes do que as lascas, e usavam isto como prova da superioridade intelectual do Homo sapiens.

Os pesquisadores decidiram testar a eficiência dos utensílios, comparando o número de artefatos produzidos, o tamanho da superfície cortante criada, a quantidade de matéria-prima consumida em sua fabricação e quanto tempo duravam.

A equipe concluiu que não há diferenças estatísticas em termos da eficiência das duas tecnologias.

Pelo contrário: em alguns aspectos, segundo os cientistas, as lascas usadas pelo Homem de Neanderthal eram mais eficientes do que as lâminas adotadas pelo Homo sapiens.

Evolução

As lâminas foram produzidas pelo Homo sapiens durante o período em que colonizou a Europa, vindo da África, há aproximadamente 40 mil anos.

O uso da lâmina era tradicionalmente visto como um avanço tecnológico fundamental, que teria ajudado o nosso ancestral a ultrapassar, e finalmente erradicar, seu "primo" Neanderthal.

Acredita-se que a espécie Homo neanderthalensis evoluiu na Europa durante a Idade do Gelo, enquanto a Homo sapiens teria evoluído na África antes de se espalhar pelo resto do mundo cerca de 50 ou 40 mil anos atrás.

O Homem de Neanderthal teria ficado extinto há cerca de 30 mil anos. Se o cálculo estiver correto, há um período de dez mil anos em que as duas espécies podem ter existido simultaneamente na Europa e, possivelmente, interagido.

Cientistas desfazem mitos da crença popular

Homem comendo hamburguer
Comer à noite não engorda mais do que em outras horas do dia
Comer à noite não engorda mais do que comer a qualquer outra hora do dia, segundo um artigo publicado nesta semana pela publicação científica British Medical Journal em que dois pesquisadores derrubam alguns dos mitos associados a esta época do ano.

Os autores Rachel C. Vreeman e Aaron E. Carroll analisaram várias pesquisas por trás desses mitos, para provar que, na verdade, muitos não têm fundamento científico.

Para contestar o mito de que comer à noite engorda mais, eles citam o resultado de uma pesquisa realizada na Suécia com 177 mulheres.

Ela constata que as mulheres obesas comem mais à noite do que as não obesas, e que isso ocorre simplesmente porque elas faziam mais refeições.

Outro mito derrubado foi o de que há uma cura para ressaca. Bananas, aspirina, e até uma cerveja são recomendados para combater os efeitos do excesso de álcool no temido “dia seguinte”.

Mas, depois de consultar várias pesquisas dedicadas ao assunto, Vreeman e Carroll concluíram que a única forma de evitar a ressaca é bebendo com moderação.

Evidências

A intenção do artigo é lembrar os leitores que muitas vezes crenças comuns no campo da saúde não estão baseadas em nenhuma evidência científica - e mostrar alguns exemplos.

Outro mito derrubado foi o de que açúcar deixa as crianças hiperativas, um pesadelo para muitos pais. “Independente do que os pais acreditam, no entanto, o açúcar não é responsável pelo descontrole dos pequenos”, diz o artigo.

Pelo menos 12 estudos já foram feitos para examinar como as crianças reagem ao açúcar e nenhum deles conseguiu detectar qualquer diferença de comportamento. Os estudos incluíam açúcar na forma de doces, balas, chocolates e fontes naturais.

“Os cientistas até estudaram como os pais reagem ao mito do açúcar. Quando os pais acreditam que seus filhos tomaram bebida com açúcar, eles avaliam o comportamento dos filhos como mais hiperativo. A diferença no comportamento das crianças está na cabeça dos pais.”

Além disso, os autores derrubaram o mito de que o número de suicídios aumenta na época das festas, de que a poinséttia – planta de folhas verdes e vermelhas, usada na decoração nesta época do ano, principalmente no hemisfério norte – é tóxica, ou de que usar chapéu é fundamental para manter o corpo aquecido porque a cabeça é a parte do corpo que mais libera calor.

“Até uma manual de sobrevivência no campo do Exército americano recomenda cobrir a cabeça no tempo frio porque ‘de 40% a 45% do calor do corpo’ é perdido pela cabeça”, dizem os autores.

Segundo Vreeman e Carroll, a orientação é fruto de uma experiência com soldados no Ártico, que estavam vestidos, mas sem chapéu, onde foi medida a perda de calor.

“Especialistas dizem, no entanto, que se essa experiência tivesse sido feita com voluntários usando trajes de banho, eles não teriam perdido mais do que 10% de seu calor.”

O calor do corpo, dizem os autores, é liberado proporcionalmente por todas as partes do corpo descobertas.
créditos:BBC

Técnica japonesa permite controle em mundo virtual com força de pensamento


Pesquisadores da Universidade de Keio, no Japão, estão desenvolvendo uma tecnologia que permite que personagens de mundos virtuais, como o Second Life, sejam controlados com o pensamento do participante.

Eletrodos ligados à cabeça detectam alterações nos impulsos elétricos relacionadas à atividade do cérebro. A informação é interpretada por um computador.

Em outras palavras, é só pensar com força em ir para a esquerda e o personagem virtual vira à esquerda.

Os pesquisadores esperam que a tecnologia possa, um dia, ajudar pessoas com paralisia a ter mais liberdade, usando computadores para fazer tarefas apenas com a força do pensamento.

"Quando as pessoas estão paralisadas, é claro que suas vidas ficam limitadas porque não podem usar as mãos e os pés", diz Junichi Ushiba, pesquisador da Universidade de Keio.

"Mas com essa tecnologia, podemos interpretar a intenção delas de se mover, dando oportunidade para que elas abram seus próprios negócios ou falem com outras pessoas na internet."

Segundo Ushiba, isso ainda está longe de acontecer. Mas espera-se que, no futuro, uma tecnologia semelhante possa ajudar a criar membros cibernéticos controladas apenas com o pensamento.

créditos:BBC Brasil

Estímulos elétricos podem 'melhorar a memória',

cérebro
Técnica já havia sido usada para tratar dores crônicas
Um estudo conduzido por pesquisadores canadenses apontou que estímulos elétricos em áreas profundas do cérebro podem melhorar a memória.

Uma equipe de médicos do Toronto Western Hospital fez a descoberta por acaso, quando tratava de um paciente obeso de 50 anos que sofria de diabetes tipo 2.

Após tentar vários tratamentos em vão, como dieta, medicamentos e ajuda psicológica, os médicos decidiram experimentar uma estimulação cerebral profunda.

Testes anteriores realizados em animais mostraram que a estimulação elétrica cerebral, que envolve a implantação de eletrodos no cérebro, poderia ter um impacto no apetite.

A técnica também já havia sido utilizada para tratar pacientes com Mal de Parkinson, dores crônicas, enxaquecas e até depressão.

Situações passadas

Os médicos implantaram os eletrodos a uma região do cérebro conhecida como hipotálamo, responsável pelo controle do apetite.

Ao sentir os estímulos, o paciente começou a ter sensações de “déjà vu”, ou a impressão de já ter visto ou passado por aquela situação anteriormente.

Estimulação profunda do cérebro
Os eletrodos são inseridos no cérebro

Em seguida, ele teve sensação de que estava em um parque, quando tinha 20 anos, acompanhado de amigos e da namorada. Ele relatou que se sentia um observador da cena, que era bastante nítida e visualizada em cores.

Numa segunda experiência, realizada meses depois, o paciente teve as mesas sensações.

Após três semanas de constantes estímulos, o paciente teve um ótimo desempenho em testes de memória. Um ano depois, os mesmos estímulos foram realizados e ele novamente respondeu bem aos testes, mas não tão bem quanto antes.

Para o coordenador da pesquisa, Andres Lozano, os resultados sugerem que seja possível usar estimulação cerebral profunda para melhorar a memória.

“Nós soubemos imediatamente que a experiência era uma descoberta importante. E agora estamos intrigados para saber se o tratamento poderá trazer benefícios para pacientes que tem problemas de memória”, disse Lozano.

A equipe de especialistas está agora realizando um estudo piloto para saber se a técnica pode abrir caminho para novos tratamentos para doenças como o Mal de Alzheimer. Seis pacientes já estão envolvidos nos testes iniciais.

As descobertas dos pesquisadores canadenses foram publicadas na revista especializada Annals of Neurology.

Sono ajuda o cérebro a 'selecionar' memórias

Mulher dormindo
O sono tem um papel importante na memória seletiva
O sono tem um papel importante na hora do cérebro selecionar o que a memória armazena e o que é esquecido, sugere um estudo realizado nos Estados Unidos.

Segundo a pesquisa da Universidade de Harvard e do Boston College, um período de sono ajuda o cérebro na hora de preservar as lembranças mais emocionais e “eliminar” aquelas mais neutras e menos significativas.

“Para preservar o que considera mais importante, o cérebro faz uma troca, fortalecendo o foco da emoção e diminuindo o seu cenário neutro”, diz Jessica Payne, principal autora do estudo.

A pesquisa foi publicada na edição desta semana da revista científica Psychological Science.

Teste de memória

Para chegar aos resultados, foram feitos testes com 88 estudantes universitários. Os pesquisadores mostraram aos participantes cenas que traziam objetos neutros em cenários neutros – um carro estacionado em frente a algumas lojas em uma rua – ou objetos com aparência negativa em um cenário comum – um carro estraçalhado estacionado em uma rua parecida.

Para avaliar o impacto do sono na seleção da memória, os pesquisadores dividiram os participantes em três grupos. O primeiro realizou um teste de memória depois de 12 horas acordados durante o dia; os estudantes do segundo grupo foram submetidos aos testes depois de 12 horas noturnas que incluíam o período normal de sono e o terceiro grupo fez o teste apenas 30 minutos depois de ver as imagens.

Os resultados sugerem que a maioria dos estudantes do grupo que fez o teste depois de 12 horas acordados não se lembrou do aspecto negativo das imagens e o esquecimento dos objetos centrais e neutros aconteceu no mesmo ritmo.

No entanto, entre os estudantes que fizeram o teste de memória depois de um período de sono, a maioria tinha lembrado dos objetos negativos e portanto, de maior impacto emocional, com detalhes.

“Depois de uma noite de sono, os participantes lembraram dos objetos emocionais – o carro estraçalhado – com a mesma precisão do que aqueles que fizeram o teste 30 minutos depois de terem visto as imagens”, afirmou Elizabeth Kesinger, co-autora do estudo.

Além de guardar melhor as lembranças mais importantes, os estudantes que dormiram antes dos testes não haviam retido muitos detalhes sobre as cenas neutros, como os detalhes da rua em que o carro estava estacionado. Isso demonstraria que o sono ajuda na seleção das memórias.

Sono

“Dormir é um processo inteligente e sofisticado. É possível dizer que dormir é como trabalhar à noite para decidir que memórias devemos armazenar e quais devemos esquecer”, disse Payne.

A pesquisadora cita como exemplo dessa “troca” feita pelo cérebro o efeito conhecido como focagem de arma, no qual as testemunhas oculares de um crime conseguem lembrar com precisão detalhes da arma usada pelo criminoso, mas não se recordam de outros aspectos importantes da cena.

Segundo ela, o cérebro consegue “desatar” os componentes emocionais da memória durante o sono e esse “desligamento” permite ao cérebro fazer uma operação seletiva e armazenar apenas as informações que considera mais salientes e que devem ser lembradas.

Médicos retiram pé de cérebro de bebê nos EUA

Sam Esquibel
Sam Esquibel tinha apenas três dias de idade quando foi operado
Médicos americanos encontraram um pequeno pé dentro do cérebro de um bebê durante uma operação para retirada de um tumor.

Os cirurgiões do hospital infantil Memorial Hospital de Colorado Springs realizaram a operação em Sam Esquibel, com apenas três dias de idade na ocasião, depois que exames mostraram o que parecia ser um tumor microscópico no cérebro do bebê.

Enquanto removiam o problema, os médicos também encontraram um pé praticamente perfeito, outro parcialmente formado, uma mão e uma coxa.

Médicos afirmam que este pode ter sido um caso de "feto no feto", no qual um gêmeo começa a se formar dentro do irmão.

Entretanto, a equipe do hospital infantil americano acrescentou que estes casos raramente ocorrem dentro do cérebro.

Outra possibilidade é de que tenha sido um tipo congênito de tumor no cérebro. Mas, geralmente, este tipo de tumor é bem menos complexo do que um pé, ou mão, disseram os médicos.

Saudável

Paul Grabb, neurocirurgião pediátrico no hospital infantil de Colorado Springs, afirmou que Sam Esquibel era um bebê saudável quando passou pela cirurgia em outubro.

"(A cirurgia) Parecia o parto de um bebê, saindo do cérebro", afirmou o médico.

"Encontrar uma estrutura perfeitamente formada (como esta) é extremamente raro, diferente, quase nunca ouvimos sobre isso", acrescentou.

Os pais do bebê, Tiffnie e Manuel Esquibel, afirmaram que a criança está em casa, mas precisa passar por exames de sangue mensais para checar se há sinais de câncer ou do reaparecimento do tumor, além de fisioterapia para melhorar o uso do pescoço.

Mas, segundo os pais, Sam está quase recuperado da operação.

"Você não saberia se ele não tivesse uma cicatriz lá", afirmou Tiffnie Esquibel.

Dominic Thompson, neurocirurgião pediátrico no hospital infantil Great Ormond Street Hospital, de Londres, afirmou que existem menos de cem casos registrados de feto em feto.

Thompson afirmou que outra possibilidade é de que o bebê americano tivesse um tumor do tipo chamado teratoma, que pode incluir tecidos como músculo e gordura e, mais raramente, ossos e dentes.

O médico, porém, afirmou que os detalhes disponíveis a respeito do caso americano sugerem que a explicação mais plausível é a do feto em feto, pois o tecido era excepcionalmente bem formado.

Créditos :BBC Brasil

Cadela 'heroína' salva bebê abandonado na Argentina


Cadela vira heroína ao salvar bebê abandonado na Argentina
A história está sendo comparada à de Rômulo e Remo, na Itália
Uma cadela de oito anos resgatou um bebê prematuro recém-nascido abandonado por sua mãe em um terreno baldio de Buenos Aires, na Argentina.

A cadela, La China, encontrou a criança ao lado de um monte de madeira e lixo e carregou-a por 50 m até onde estavam seus próprios filhotes.

Ao ouvir o choro da criança, a dona da cadela encontrou o recém-nascido coberto com um pano e apenas alguns ferimentos leves, mas sem marcas de mordida.

Ela então chamou a polícia, que levou a criança para uma instituição assistencial até que se decida sobre o seu futuro. A mãe, uma adolescente de 14 anos, reapareceu pouco depois que o bebê foi encontrado.

O repórter da BBC em Buenos Aires Daniel Schweimler disse que a criança está sendo chamada de "bebê milagre" pela imprensa local, que compara a história à de Rômulo e Remo, os fundadores de Roma, achados por uma loba no local onde hoje fica a capital italiana.

Ele acrescentou, entretanto, que a fama não parece estar fazendo bem a La China: a cadela está "petrificada" com o assédio da mídia, e seus donos se dizem preocupados porque ela não está comendo.

Cães podem 'ler emoções' como humanos.

Cachorro
Cães apresentaram a tendência de olhar para o lado direito do rosto
Cães domésticos podem ter a capacidade de avaliar as emoções humanas ao olhar para o rosto de uma pessoa da mesma forma que nós fazemos, de acordo com uma reportagem da revista New Scientist.

A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Lincoln, na Inglaterra, e publicado na revista acadêmica Animal Cognition.

Segundo a reportagem da New Scientist, quando olhamos para um rosto que vemos pela primeira vez, temos a tendência de olhar primeiro à esquerda, para o lado direito do rosto da pessoa.

Isso só acontece quando olhamos para o rosto humano, e não para outros objetos. A revista diz que não há ainda uma explicação definitiva para isso, mas uma teoria é que o lado direito do rosto expressa melhor as emoções humanas.

Agora, o estudo dos pesquisadores britânicos afirma que os cães também têm o mesmo comportamento.

Rosto invertido

A equipe mostrou a 17 cães imagens de faces humanas, de cães e de macacos e também objetos inanimados.

Ao filmar os movimentos dos olhos e das cabeças dos animais, a equipe descobriu que, quando olhavam para o rosto humano, os cães também direcionavam o olhar à esquerda, para o lado direito da face.

O mesmo comportamento não foi verificado quando os cães olhavam para as outras imagens.

Segundo a reportagem, os pesquisadores sugerem que, depois de milhares de gerações de associação com os homens, os cães podem ter desenvolvido o comportamento como uma forma de identificar as emoções humanas.

No entanto, quando os cães olharam para um rosto invertido, com a testa para baixo, os animais ainda assim olhavam à esquerda. Já os seres humanos abandonam o comportamento quando estão diante da imagem de um rosto invertido.

Segundo a reportagem da New Scientist, os pesquisadores afirmam que isso não descarta a teoria de que os cães estão lendo as emoções humanas.

A explicação estaria no fato de que o lado direito do cérebro do cachorro - que processa informação do campo visual esquerdo - está melhor adaptado para interpretar a face humana e que os animais não teriam como adaptar isso.

Mistério

Ainda segundo a reportagem da New Scientist, trabalhos complementares realizados pelos pesquisadores britânicos concluíram que a tendência de olhar à esquerda entre os cães é muito mais forte quando se deparam com um rosto aparentemente bravo do que com um neutro ou feliz.

Mas nem todos pesquisadores estão convencidos de que o novo estudo oferece provas suficientes de que os cachorros podem, de fato, "ler" as emoções humanas.

O especialista Adam Miklosi, da Universidade Eotvos Loránd, em Budapeste, na Hungria, diz que o trabalho é interessante, mas que ainda é um mistério como os cães "entendem" o rosto humano.

"Os cães podem ser capazes de reconhecer o rosto do dono, mas não há evidência de que podem reconhecer a emoção facial humana", disse Miklosi à New Scientist.

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