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sexta-feira, 18 de abril de 2008
Microsoft PlayIt!
Programinha com apenas 1 MB, capaz de reproduzir um piano, tocar suas canções favoritas e até mesmo grava-las, o melhor de tudo é que não requer instalação, basta apenas clicar no executável para funcionar o programinha!Muito legal este piano virtual e além de tudo é grátis!
(obs):Quando clicar para baixar deve esperar um pouco até ser liberado o programa no site do servidor!
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Aura 2.6.1
O Aura é um programa de áudio,de origem russa que simula o som da natureza em seu computador, para você relaxar, fechar os olhos e deixar a mente em seu estado mais tranquilo. O sopro do vento, o canto dos pássaros e a água correndo são poucos exemplos do que é possível perceber nesta música constante que antes você só poderia ouvir em uma chácara, montanha ou outro local isolado e quieto. O primeiro a se fazer é definir se o som emitido deve vir de uma floresta durante o dia ou durante a noite. Isto mudará as várias opções ajustáveis. No primeiro caso, dia, você pode regular a freqüência da atividade dos pássaros, acionar uma flauta, vento, vôos de aves em geral etc. Já o lado noturno concebe o som de uma fogueira, animais selvagens, cobras, corujas, entre outros. Em ambos os casos, é possível ativar chuva e tempestade, regulando sua força.
Na minha opinião este programa cumpre o que promete,se você acioná-lo e fechar os olhos,perceberá que eu tenho razão!É como se você estivesse no meio da selva,no mar,nas montanhas,enfim em contato pleno com a natureza!!!!
O programa é gratuíto, mas se você quiser apoiar o desenvolvedor do projeto, pode doar a quantia que você sentir,clicando no ícone:
Para baixar o programa clique no botão abaixo:
quarta-feira, 16 de abril de 2008
As 10 perguntas mais importantes sobre a Terra !
Em uma tentativa para remediar isso um painel de geólogos e cientistas planetários anunciaram esta semana as dez perguntas mais importantes sobre o nosso planeta que sobrevivem até hoje, que vem frustrando a humanidade e pesquisadores há centenas de anos e mais. “Nós tivemos que olhar para o passado e fazer perguntas fundamentais sobre as origens da Terra e da vida, a estrutura e dinâmica dos planetas e as conexões entre a vida e o clima, por exemplo”, disse o diretor do painel Donald DePaolo, um geoquímico da Universidade de Berkeley na Califórnia, EUA.
O painel de deliberou profundamente para chegar ao foco das seguintes questões:
1. Como a Terra e os outros planetas se formaram?
Os cientistas ficam perplexos sobre como e porque os planetas se formaram em corpos tão distintos com apenas o nosso orbe pedregoso suportando vida (até onde sabemos).
2. O que ocorreu durante o “período negro”, ou pelos primeiros 500 milhões de anos depois que ela se formou?
Entender o desenvolvimento inicial da Terra poderia explicar como a atmosfera e os oceanos se desenvolveram. Uma dificuldade: Poucas pedras daquela época estão preservadas, significando que há pouca evidência concreta.
3. Como a vida começou?
Em adição às rochas e minerais daqui, cientistas também estão investigando Marte, onde os registros sedimentares da história planetária inicial são mais antigas do que as rochas mais velhas da Terra.
4. Como o interior da Terra funciona e como ele afeta a superfície?
Cientistas querem descobrir mais sobre o passado e futuro do movimento de convecção do manto da Terra e seu núcleo que gera vulcanismo, surgimento de montanhas e formação das superfícies no fundo do mar.
5. Porque a Terra possui placas tectônicas e continentes?
Os cientistas querem saber por que a Terra possui placas constantemente em movimento e como o tectonismo está ligado à abundância de água, continentes, oceanos e vida.
6. Como os processos da Terra são controlados pelas propriedades dos materiais? Os maiores geradores de movimentos e sacudidas da Terra, incluindo placas tectônicas, surgem da estrutura atômica e outras propriedades dos materiais da Terra, portanto os cientistas querem saber mais sobre estas propriedades.
7. O que causa mudanças climáticas e o quando ele pode mudar?
Estudos mais profundos da história do clima da Terra podem ajudar os cientistas a predizer a magnitude e conseqüência das mudanças climáticas atuais.
8. Como a vida moldou a Terra e como a Terra moldou a vida?
As inteirações entre geologia e biologia são chave para entender o papel da vida na injeção de oxigênio na atmosfera, extinções em massa e o curso da evolução.
9. Podem os terremotos, erupções vulcânicas e suas conseqüências serem previstas?
Os cientistas ainda não sabem como as rupturas começam e terminam e como o magma se move sob a superfície da Terra.
10. Como o fluxo de fluido e do transporte afeta o ambiente humano?
Os cientistas não tem certeza sobre como os fluídos fluem sob a terra. Mais conhecimento sobre isso irá ajudar a gerenciar os recursos naturais e o ambiente. O relatório foi solicitado pelo Departamento de Energia dos EUA, pela Fundação Nacional de Ciência dos EUA, Pesquisa Geológica dos EUA e pela NASA.
Ludwig van Beethoven
Ludwig van Beethoven nasceu em Bonn (Alemanha), 16 de dezembro de 1770 —morreu em Viena (Áustria), 26 de março de 1827) foi um compositor erudito alemão do período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo (século XIX). É considerado como um dos pilares da músical ocidental, pelo incontestável desenvolvimento tanto da linguagem quanto do conteúdo musical demonstrado em suas obras. Hans von Bülow faz referência de Beethoven como um dos "três Bs da música" (os outros dois seriam Bach e Brahms), considerando as suas 32 sonatas para piano como o Novo Testamento da música.Biografia Beethoven foi batizado em 17 de Dezembro de 1770, tendo nascido presumivelmente no dia anterior na Renânia do Norte (Alemanha), segundo o costume de então. Sua família era de origem flamenga; seu avô Lodewijk van Beethoven, de quem herdou o nome, nasceu na Antuérpia em 1712, e emigrou para Bonn. Descendia de artistas, pintores e escultores. Era músico e foi nomeado regente da Capela arquiepiscopal na corte da cidade de Colônia. Na mesma capela seu filho, pai de Ludwig, era tenor e também lecionava. Foi dele que Beethoven recebeu as suas primeiras lições de música. Devido à sua tez morena e cabelos muito negros era chamado de "o espanhol". A mãe de Beethoven, Maria Magdalena Kewerich (1746-1787), era filha do chefe das cozinhas do príncipe da Renânia, Johann Heinrich Keverich. Casou-se duas vezes. O primeiro marido foi Johann Leym (1733-1765). Tiveram apenas um filho, Johann Peter Anton, que nasceu e morreu em 1764. Depois da morte do marido, Magdalena, viúva, casou-se com Johann van Beethoven (1740-1792), músico alcoólatra. Tiveram sete filhos: o primeiro Ludwig Maria que nasceu e morreu no ano de 1769; o segundo Ludwig van Beethoven (1770-1827), o compositor, que morreu com 56 anos; o terceiro Kaspar Anton Carl van Beethoven (1774-1815) que também tinha dotes para a Música e que morreu com 41 anos; o quarto Nicolaus Johann van Beethoven (1776-1848), que se tornou muito rico, graças à indústria farmacêutica, e que morreu com 72 anos; a quinta Anna Maria, que nasceu e morreu em 1779; o sexto Franz Georg (1781-1783), que morreu com dois anos de idade; e a sétima Maria Magdalena (1786-1787), que morreu com apenas um ano de idade. Portanto, Beethoven – que foi o terceiro filho da sua mãe e o segundo do seu pai – teve sete irmãos, cinco dos quais morreram na infância. Quanto aos irmãos vivos, Beethoven foi o primeiro, Caspar foi o segundo e Nicolaus o terceiro. Ludwig, que era canhoto[1], nunca teve estudos muito aprofundados mas sempre revelou um talento excepcional para a música. Com apenas nove anos de idade foi confiado a Christian Gottlob Neefe (1748-1798) que lhe deu a conhecer os grandes mestres alemães da música. Compôs as suas primeiras peças aos onze anos. Os seus progressos foram de tal forma notáveis que em 1784 já era segundo organista da capela do Eleitor. Pouco tempo depois foi violoncelista na orquestra da corte. Em 1787 foi enviado para Viena para estudar com Joseph Haydn. Existem especulações históricas sobre um provável encontro entre Beethoven e Wolfgang Amadeus Mozart mas não existe nenhum fato histórico que possa comprovar esta hipótese. Em 1792, mudou-se para Viena, e, afora algumas poucas viagens, permaneceria lá para o resto da vida. Durante os anos 1790, firmou uma sólida reputação como pianista e compôs suas primeiras obras-primas: as três Sonatas para piano Op.2 (1795), o concerto para piano No.1 em Dó maior Op.15 (1795), a sonata No.8 em Dó menor Op.13 [Pathétique] (1798), e os seis quartetos de cordas Op.18 (1800). Em 2 de Abril de 1800 sua sinfonia nº1 em Dó maior Op. 21 estréia em Viena, mas no ano seguinte ele confessa aos amigos que não estava satisfeito com o que tinha composto até então e que havia decidido seguir “um novo caminho”. Por volta de seus 24 anos (1794), Beethoven sentiu os primeiros indícios de surdez. Consultou vários médicos, inclusive o médico da corte de Viena, fez curativos, realizou balneoterapia, usou cornetas acústicas, mudou de ares, mas os seus ouvidos permaneciam enrolhados. Desesperado, entrou em profunda crise depressiva e pensou em suicidar-se. Em 1802, escreve o seu testamento aos seus dois irmãos vivos Karl e Johann: é o «Testamento de Heilingenstadt». Dentre seus problemas de saúde, ficou com o rosto marcado pela varíola. Embora tenha feito muitas tentativas para tratá-la durante os anos seguintes, a doença continuou a progredir e, aos 46 anos (1816), estava praticamente surdo. Porém, ao contrário do que muitos pensam, Beethoven jamais perdeu toda a audição, muito embora não tivesse mais, em seus últimos anos, condições de acompanhar uma apresentação musical ou de perceber nuances timbrísticas. Em sua obra 'Uma Nova História da Música', Otto Maria Carpeaux afirma que Beethoven assistiu à primeira apresentação pública da sua 9ª Sinfonia (ao lado de Umlauf, que a regeu, como ficou registrado por Schindler e mais tarde por Grove), mas abstraído na leitura da partitura, não pôde perceber que estava sendo ovacionado até que Umlauf tocando seu braço, voltou sua atenção à sala, e Beethoven se inclinou diante do público que o aplaudia. De 1816 até 1827, ano da sua morte, ainda conseguiu compor cerca de 44 obras musicais. Em 1803 Beethoven começa a trilhar aquele “novo caminho” com a sinfonia nº 3 em Mi bemol maior Op.55 [Eroica], uma obra sem precedentes na história da música sinfônica, considerada o início do período Romântico na Música Erudita. Os anos seguintes à Eroica foram de extraordinária fertilidade criativa e viram surgir numerosas obras-primas: a sonata para piano nº 21 em Dó maior Op.53 [Waldstein] (1804), a sonata para piano nº 23 em Fá menor Op.57 [Appassionata] (1805), a sinfonia nº 4 em Si bemol maior Op.60 (1806), os três quartetos de cordas Op.59 [Razumovsky] (1806), a sinfonia No.5 em Dó menor Op.67 (1808), a sinfonia nº 6 em Fá maior Op.68 [Pastoral] (1808), o concerto para piano nº 4 em Sol maior Op.58 (1807), o concerto para violino em Ré maior Op.61 (1806), o concerto para piano nº 5 em Mi bemol maior Op. 73 [Imperador] (1809), o quarteto em Fá menor op.95 [Serioso] (1811), a sinfonia nº 7 em Lá maior Op.92 (1812), a sinfonia nº 8 em Fá maior (1812), e a primeira versão da única ópera de Beethoven, Fidelio (a versão definitiva é de 1814). Beethoven escreveu música incidental, gênero destinado a ilustrar uma peça teatral, para a tragédia Egmont, de Goethe. (Uma abertura seguida de nove números musicais) Muito se conta do encontro entre Goethe e Beethoven. Depois de 1812, a surdez progressiva aliada à perda das esperanças matrimoniais e problemas com a custódia do sobrinho o levaram a uma crise criativa que faria com que durante esses anos ele escrevesse poucas obras importantes. A partir de 1818 Beethoven, aparentemente recuperado, passou a compor mais lentamente, mas com um vigor renovado. Surgem então algumas de suas maiores obras: a sonata nº 29 em Si bemol maior op.106 [Hammerklavier] (1818), a sonata nº 30 em Mi maior Op.109, a sonata nº 31 em Lá bemol maior Op.110 (1822), a sonata nº 32 em Dó menor Op.111 (1822), as "Variações Diabelli" Op.120 (1823), a Missa Solemnis Op.123 (1823). A culminância desses anos foi a Sinfonia nº 9 em Ré menor Op.125 (1824), para muitos a sua obra-prima. Pela primeira vez é inserido um coral num movimento de uma sinfonia. O texto é uma adaptação do poema de Schiller, "Ode à Alegria", feita pelo próprio Beethoven. Os anos finais de Beethoven foram dedicados quase que exclusivamente à composição de quartetos de cordas. Foi nesse meio que ele produziu algumas de suas mais profundas e visionárias obras, como o quarteto em Mi bemol maior Op.127 (1825), o quarteto em Lá menor Op.132 (1825), o quarteto em Si bemol maior Op.130 (1826), a "Grande Fuga" Op.133 (1826), o quarteto em Dó sustenido menor Op.131 (1826) e o quarteto em Fá maior Op.135 (1826). Sua influência na história da música foi imensa. Ao morrer, em 26 de Março de 1827, estava trabalhando em uma nova sinfonia assim como projetava de escrever uma missa de requiem. Conta-se que cerca de dez mil pessoas compareceram ao seu funeral. Entre os presentes, Franz Schubert.
Obras
terça-feira, 15 de abril de 2008
Notação musical
Origem:
Os sistemas de notação musical existem há milhares de anos. Foram encontradas evidências arqueológicas de escrita musical praticada no Egito e Mesopotâmia por volta do terceiro milênio a.C.. Outros povos também desenvolveram sistemas de notação musical em épocas mais recentes. Os gregos utilizavam um sistema que consistia de símbolos e letras que representavam as notas, sobre o texto de uma canção. Um dos exemplos mais antigos deste tipo é o epitáfio de Seikilos, encontrado em uma tumba na Turquia. Os Gregos tinham pelo menos quatro sistemas derivados das letras do alfabeto;
O conhecimento deste tipo de notação foi perdido juntamente com grande parte da cultura grega após a invasão romana.
O sistema moderno teve suas origens nas neumas(do latim: sinal ou curvado), símbolos que representavam as notas musicais em peças vocais do canto gregoriano, por volta do século VIII. Inicialmente, as neumas , pontos e traços que representavam intervalos e regras de expressão, eram posicionadas sobre as sílabas do texto e serviam como um lembrete da forma de execução para os que já conheciam a música. No entanto este sistema não permitia que pessoas que nunca a tivessem ouvido pudessem cantá-la, pois não era possível representar com precisão as alturas e durações das notas.
Para resolver este problema as notas passaram a ser representadas com distâncias variáveis em relação a uma linha horizontal. Isto permitia representar as alturas. Este sistema evoluiu até uma pauta de quatro linhas, com a utilização de claves que permitiam alterar a extensão das alturas representadas. Inicialmente o sistema não continha símbolos de durações das notas pois elas eram facilmente inferidas pelo texto a ser cantado. Por volta do século X, quatro figuras diferentes foram introduzidas para representar durações relativas entre as notas.
Grande parte do que desenvolvimento da notação musical deriva do trabalho do monge beneditino Guido d'Arezzo (aprox. 992 - aprox. 1050). Entre suas contribuições estão o desenvolvimento da notação absoluta das alturas (onde cada nota ocupa uma posição na pauta de acordo com a nota desejada). Além disso foi o idealizador do solfejo, sistema de ensino musical que permite ao estudante cantar os nomes das notas. Com essa finalidade criou os nomes pelos quais as notas são conhecidas atualmente (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si) em substituição ao sistema de letras de A a G que eram usadas anteriormente. Os nomes foram retirados das sílabas iniciais de um Hino a São João Batista, chamado Ut queant Laxis. Como Guido d'Arezzo utilizou a italiano em seu tratado, seus termos se popularizaram e é essa a principal razão para que a notação moderna utilize termos em italiano.
Nesta época o sistema tonal já estava desenvolvido e o sistema de notação com pautas de cinco linhas tornou-se o padrão para toda a música ocidental, mantendo-se assim até os dias de hoje. O sistema padrão pode ser utilizado para representar música vocal ou instrumental, desde que seja utilizada a escala cromática de 12 semitons ou qualquer de seus subconjuntos, como as escalas diatônicas e pentatônicas. Com a utilização de alguns acidentes adicionais, notas em afinações microtonais também podem ser utilizadas.
Notação padrão
A notação musical padrão é escrita sobre uma pauta de cinco linhas. Por isso também é chamada de pentagrama. O conjunto da pauta e dos demais símbolos musicais, representando uma peça musical é chamado de partitura. Seguem-se alguns dos elementos que podemos encontrar numa partitura.
Representação das durações
Tempo e compasso - regulam quantas unidades de tempo devem existir em cada compasso. Os compassos são delimitados na partitura por linhas verticais e determinam a estrutura rítmica da música. O compasso escolhido está diretamente associado ao estilo da música. Uma valsa por exemplo tem o compasso 3/4 e um rock tipicamente usa o compasso 4/4.
Em uma fórmula de compasso, o denominador indica em quantas partes uma semibreve deve ser dividida para obtermos uma unidade de tempo (na notação atual a semibreve é a maior duração possível e por isso todas as durações são tomadas em referência a ela). O numerador define quantas unidades de tempo o compasso contém. No exemplo abaixo estamos perante um tempo de "quatro por quatro", ou seja, a unidade de tempo tem duração de 1/4 da semibreve e o compasso tem 4 unidades de tempo. Neste caso, uma semibreve iria ocupar todo o compasso.
Figuras musicais - Valores ou figuras musicais são símbolos que representam o tempo de duração das notas musicais. São também chamados de valores positivos.
Os símbolos das figuras são usados para representar a duração do som a ser executado. As notas são mostradas na figura abaixo, por ordem decrescente de duração. Elas são: semibreve, mínima, semínima, colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa.
Antigamente existia ainda a breve, com o dobro da duração da semibreve, a longa, com o dobro da duração da breve e a máxima, com o dobro da duração da longa, mas essas notas não são mais usadas na notação atual. Cada nota tem metade da duração da anterior. Se pretendermos representar uma nota de um tempo e meio (por exemplo, o tempo de uma mínima acrescentado ao de uma colcheia) usa-se um ponto a seguir à nota.
A duração real (medida em segundos) de uma nota depende da fórmula de compasso e do andamento utilizado. Isso significa que a mesma nota pode ser executada com duração diferente em peças diferentes ou mesmo dentro da mesma música, caso haja uma mudança de andamento.
Pausas - representam o silêncio, isto é, o tempo em que o instrumento não produz som nenhum, sendo chamados valores negativos. As pausas se subdividem também como as notas em termos de duração. Cada pausa dura o mesmo tempo relativo que sua nota correspondente, ou seja, a pausa mais longa corresponde exatamente à duração de uma semibreve. A correspondência é feita na seguinte ordem:
Representação das alturas
Clave - clave de Sol, clave de Fá, clave de Dó. Propõe toda a representação musical a uma que mais se adeque ao instrumento que a irá reproduzir. Por exemplo, as vozes graves usam geralmente a clave de Fá, enquanto que as mais agudas usam a clave de Sol. Costuma dizer-se que a clave de Fá começa onde acaba a clave de Sol. De um modo geral, é a clave que define qual a nota que ocupará cada linha ou espaço na pauta.
Alturas - a altura de cada nota é representada pela sua posição na pauta em referência à nota definida pela clave utilizada!
Deslocações de tom ou acidentes: o sustenido, o bemol, o dobrado sustenido e o dobrado bemol. São representados sempre antes do símbolo da nota cuja altura será modificada e depois do nome das notas, cifras e tonalidades. Um sustenido desloca a nota meio-tom acima (na escala), um dobrado sustenido desloca o som um tom acima, um bemol desloca a nota meio-tom abaixo e o dobrado bemol desloca o som um tom abaixo. Por exemplo, pode-se dizer que um "Fá sustenido" (Fá#) é a mesma nota que um "Sol bemol" (Sol♭), porém, devido às características de cada instrumento (e à sua própria disposição da escala), o timbre pode variar. Considere, como exemplo, o caso da guitarra, em que um Dó tocado na segunda corda (Si), primeira posição, é equivalente a um Dó tocado na terceira corda (Sol) na quinta posição, embora o timbre seja diferente.
Uma vez que um sustenido ou bemol tenha sido aplicado a uma nota, todas as notas de mesma altura manterão a alteração até o fim do compasso. No compasso seguinte, todos os acidentes perdem o efeito e, se necessário, deverão ser aplicados novamente. Se desejarmos anular o efeito de um acidente aplicado imediatamente antes ou na chave de tonalidade, devemos usar um bequadro, que faz a nota retornar à sua condição natural. No exemplo visto acima podemos notar que a terceira nota do primeiro compasso também é sustenida, pois o acidente aplicado à nota anterior permanece válido e só é anulado pelo bequadro que faz a quarta nota voltar a ser um Lá natural. O segundo compasso é semelhante a não ser pelo acidente aplicado que é um bemol. No terceiro compasso, uma nota Sol, um Lá dobrado bemol e um Fá dobrado sustenido. Embora tenham nome diferente e ocupem posições diferentes na clave, os acidentes aplicados fazem com que as três notas soem exatamente iguais.
Chave ou tonalidade, que não é mais que a associação de sustenidos ou bemóis representados junto à clave, indicando a escala em que a música será expressa. Por exemplo, uma representação sem sustenidos ou bemóis, será a escala de Dó Maior. Ao contrário dos acidentes aplicados ao longo da partitura, os sustenidos ou bemóis aplicados na chave duram por toda a peça ou até que uma nova chave seja definida (modulação). Na figura vemos a chave de tonalidade de uma escala de Lá maior. Nesta escala todas as notas Fá, Dó e Sol devem ser sustenidas, por isso os acidentes são aplicados junto à clave.
Expressão
Certos símbolos e textos indicam ao intérprete a forma de executar a partitura, incluindo as variações de volume (dinâmica) e tempo (cinética), assim como a maneira correta de articular as notas e separá-las em frases (articulação e acentuação).
Dinâmica musical
A intensidade das notas pode variar ao longo de uma música. Isso é chamado de dinâmica. A intensidade é indicada em forma de siglas que indicam expressões em italiano sob a pauta.
- pp - pianissimo. a intensidade é mais baixa que no piano
- p - piano. o som é executado com intensidade baixa
- mp - mezzo piano. a intensidade é moderada, não tão fraca quanto o piano.
- mf - mezzo forte. a intensidade é moderadamente forte
- f - forte. A intensidade é forte.
- ff - fortissimo. A intensidade é muito forte.
Símbolos de variação de volume ou intensidade: crescendo e diminuindo, em forma de sinais de maior (>) e menor (<) para sugerir o aumento ou diminuição de volume, respectivamente. Estes devem começar onde se deverá iniciar a alteração e esticar-se até à zona onde a alteração deverá ser interrompida. O volume deve permanecer no novo nível até que uma nova indicação seja dada. A variação também pode ser brusca, bastando que uma nova indicação (p, ff, etc) seja dada.
A figura abaixo mostra um solo de trompa da Sinfonia número 5 de Tchaikovsky. Esta partitura apresenta várias marcas de dinâmica.
Cinética musical
Cinética Musical (do grego kine = movimento) ou agógica define a velocidade de execução de uma composição. Esta velocidade é chamada de andamento e indica a duração da unidade de tempo. O andamento é indicado no início da música ou de um movimento e é indicada por expressões de velocidade em italiano, como Allegro - rápido ou addagio - lento. Junto ao andamento, pode ser indicada a expressão com que a peça deve ser interpretada, como: com afeto, intensamente, melancólico, etc.
Os andamentos são os seguintes:
- Grave - É o andamento mais lento de todos
- Largo - Muito lento, mas não tanto quanto o Grave
- Larghetto - Um pouco menos lento que o Largo
- Adagio - Moderadamente lento
- Andante - Moderado, nem rápido nem lento
- Andantino - Semelhante ao andante, mas um pouco mais acelerado
- Allegretto - Moderadamente rápido
- Allegro - Andamento veloz e ligeiro
- Vivace - Um pouco mais acelerado que o Allegro
- Presto - Andamento muito rápido
- Prestissimo - É o andamento mais rápido de todos
Alguns exemplos de combinações de andamento com expressões:
- Allegro moderato - Moderadamente rápido.
- Presto con fuoco - Extremamente rápido e com expressão intensa.
- Andante Cantabile - Velocidade moderada e entoando as notas como em uma canção.
- Adagio Melancolico - Lento e melancólico
Notações de variação de tempo:
- rallentando - Indica que a execução deve se tornar gradativamente mais lenta
- accelerando - Indica que a execução deve se tornar mais rápida.
- A tempo ou Tempo primo - Retorna ao andamento original.
- Tempo rubato - Indica que o músico pode executar com pequenas variações de andamento ao seu critério.
Outras notações
Tablatura
A tablatura é uma notação que representa como colocar os dedos num instrumento (nos trastes de uma guitarra, por exemplo) em vez das notas, permitindo aos músicos tocar o instrumento sem formação especializada. Esta notação tornou-se comum para partilhar músicas pela Internet, já que permite escrevê-las facilmente em formato ASCII.
Cifras
Cifra é um sistema de notação musical usado para indicar através de símbolos gráficos ou letras os acordes a serem executados por um instrumento musical (como por exemplo uma guitarra). São utilizadas principalmente na música popular, acima das letras ou partituras de uma composição musical, indicando o acorde que deve ser tocado em conjunto com a melodia principal ou para acompanhar o canto.
As principais cifras são grafadas:
A: nota lá ou acorde de Lá Maior
B: nota si ou acorde de Si Maior ( H em alemão)
C: nota dó ou acorde de Dó Maior
D: nota ré ou acorde de Ré Maior
E: nota mi ou acorde de Mi Maior
F: nota fá ou acorde de Fá Maior
G: nota sol ou acorde de Sol Maior
Os acordes menores são grafados pelas letras acima, acompanhados da letra "m" minúscula. Ex: Cm indica um acorde de Dó menor. Há outras alterações quando se utilizam tetracordes ou intervalos dissonantes. Ex: Cm7 indica acorde de Dó menor com sétima.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cientistas confirmam existência de 10º planeta Solar !
O maior objeto descoberto no Sistema Solar desde a descoberta de Netuno, em, 1846, foi visto pela primeira vez em 2003, mas só agora foi confirmado que se tratava mesmo de um planeta. Batizado 2003 UB313, o "novo" planeta tem um diâmetro de 3 mil quilômetros, é composto em boa medida por rochas e gelo e é um pouco maior do que Plutão.
O planeta está, em relação ao Sol, uma distância duas vezes maior do que Plutão, numa órbita distinta que forma um ângulo com as órbitas de outros planetas. Os astrônomos acreditam que em algum momento da história do planeta, Netuno o lançou à sua órbitra, inclinada em 44 graus.
Atualmente o planeta está, em relação ao Sol, a uma distância 97 vezes maior do que a que existe entre a Terra e o Sol. Os autores da descoberta foram os cientistas Michael Brown, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, Chad Trujillo, do Observatório Gemini do Havaí, e David Rabinowitz, da Universidade de Yale.
"Foi um dia incrível e um ano incrível. 2003 UB313 é provavelmente maior do que Plutão. É mais opaco do que Plutão, mas três vezes mais longe", disse Rabinowitz à BBC. Segundo o cientista, a descoberta mostra que há outros Plutões, "apenas mais distantes no Sistema Solar, onde são um pouco mais difíceis de ser encontrados".
O 2003 UB313 foi encontrado com o telescópio Samuel Oschin do Observatório Palomar e o telescópio Gemini North, em Mauna Kea. Outro responsável pelo estudo, Chad Trujillo disse à BBC que se sente extremamente sortudo de ter participado de uma descoberta "tão emocionante".
"Não é todo dia que alguém encontra algo do tamanho de Plutão ou maior." De acordo com os cientistas, as imagens captadas pelos telescópios mostram que a superfície do novo planeta é muito similar à de Plutão. O 2003 UB313 foi visto pela primeira vez em 21 de outubro de 2003, mas não teve nenhum movimento registrado até que fosse observado na mesma área 15 meses depois, em janeiro de 2005.
O corpo celeste tem um diâmetro de cerca de 3 mil quilômetros - 700 quilômetros a mais do que o de Plutão.
As medidas foram tiradas por uma equipe alemã que utilizou dados recolhidos por um telescópio espanhol e foram publicadas na revista científica Nature.
Se o 2003 UB313 entrar oficialmente na categoria de planeta, ele deve ganhar um nome inspirado na mitologia grega ou romana. Os astrônomos que observaram o corpo celeste pela primeira vez no ano passado, o apelidaram de Xena.
A categorização de um corpo celeste como planeta não é tão simples.
"Você pode ter uma distinção que diz que 'tudo o que é maior do que Plutão é um planeta', mas aí há risco de se encontrar quatro ou cinco desses objetos nos próximos anos e acabar se perguntando se 'você realmente queria criar 15 planetas'", disse Iwan Williams, da Universidade Queen Mary, em Londres. A seguir estão as fotos da grande descoberta!
Explosão de estrela gera supernova mais brilhante já vista !
Supernova formada pela explosão da SN 2006gy |
Supernovas ocorrem quando grandes estrelas, de massa pelo menos dez vezes maior que o Sol, explodem e formam o que à percepção humana se assemelha a espetáculos celestiais de fogos de artifício.
A estrela, SN 2006gy, estava a cerca de 240 milhões de anos-luz da Terra, na galáxia NGC 1260, e foi observada pela primeira vez em setembro do ano passado.
A luz da explosão, que lançou ao universo metais e elementos necessários para o nascimento da vida, atravessou essa distância e maravilhou os cientistas por cerca de 70 dias.
Antes que todo o material desaparecesse no espaço, a explosão conformou uma supernova que cientistas disseram ter sido cerca de cinco vezes mais brilhante que qualquer outra já vista.
'Semear o universo'
O astrônomo Nathan Smith, que coordenou a pesquisa conjunta das Universidades da Califórnia, em Berkeley, e do Texas, em Austin, disse que supernovas podem ter sido importantes para "semear" o universo no período de sua formação, ao espalhar elementos necessários para o desenvolvimento de vida.
Segundo os cientistas, outra estrela, desta vez na nossa própria galáxia, a Via Láctea, poderia estar a ponto de explodir, formando uma supernova ainda mais brilhante que a da SN 2006gy.
Eles afirmaram que a Eta Carinae – de massa similar à SN 2006gy, mas bem mais próxima da Terra, a de cerca de 'apenas' 7,4 mil anos-luz – tem expelido grandes quantidades de materiais, como a sua estrela semelhante, pouco antes de explodir.
Uma supernova não ocorre na Via Láctea há mais de 400 anos.
O astrônomo Dave Pooley, da Universidade da Califórnia, afirmou que a explosão da Eta Carinae "seria tão brilhante que poderia ser vista durante o dia, e se poderia até ler um livro sob a sua luz durante a noite".
Piano e sua história
Piano (abreviatura de pianoforte) é um instrumento musical de corda percutida. Também é definido modernamente como instrumento de percussão porque o som é produzido quando os batentes, cobertos por um material macio e designados martelos, e sendo ativados através de um teclado, tocam nas cordas esticadas e presas numa estrutura rígida de madeira ou metal. As cordas vibram e produzem o som. Como instrumento de cordas percutidas por mecanismo ativado por um teclado, o piano é semelhante ao clavicórdio e ao cravo. Os três instrumentos diferem no entanto no mecanismo de produção de som. Num cravo as cordas são beliscadas. Num clavicórdio as cordas são batidas por martelos que permanecem em contacto com a corda. No piano o martelo ressalta de imediato após tocar nas cordas e deixa a corda vibrar livremente.
O piano é amplamente utilizado na música ocidental, no Jazz, para a performance solo e para acompanhamento. É também muito popular como um auxílio para compor. Embora não seja portátel e tenha um preço caro, o piano é um instrumento versátil, uma das características que o tornou um dos intrumentos musicais mais conhecido pelo mundo.
História
Invenção italiana de Bartolomeo Cristofori, de Florença.Sabe-se que inventou um cravo que toca suavemente (piano) e fortemente por volta de 1698. Os pianos mais antigos que ainda existem datam da década de 1720. A invenção do piano beneficiou de muitos anos de existência do cravo, para o qual se conhecia bem a acústica e os materiais. O próprio Cristofori era fabricante de cravos.
O grande êxito de Cristofori foi ter conseguido resolver, pela primeira vez, o problema mecânico fundamental do piano: os martelos devem tocar nas cordas mas retirar-se imediatamente (senão o som seria abafado), sem balançar e possibilitando repetições rápidas de pressão sobre a mesma tecla.
Tipos de piano
Existem duas versões do piano moderno: o piano de cauda e o piano vertical.
O piano de cauda tem a armação e as cordas colocadas horizontalmente. Necessita por isso de um grande espaço pois é bastante volumoso. É adequado para salas de concerto com tetos altos e boa acústica. Existem diversos modelos e tamanhos, entre 1,8 e 3 metros de comprimento.
O piano vertical tem a armação e as cordas colocadas verticalmente. A armação pode ser feita em metal ou madeira. Os martelos não beneficiam da força da gravidade.
Pode-se considerar um outro tipo de piano: o piano automático ou pianola. Trata-se de um piano com um dispositivo mecânico que permite premir as teclas numa sequência marcada num rolo.
Alguns compositores contemporâneos, como John Cage, Toni Frade e Hermeto Pascoal, inovaram no som do piano ao colocarem objectos no interior da caixa de ressonância ou modificarem o mecanismo. A um piano assim alterado chama-se piano preparado.
Mecanismos
Teclado
Praticamente todos os pianos modernos têm 88 teclas (sete oitavas mais uma terça menor, desde o LA 0 (27,5Hz) ao DO 8 (4978Hz)). Muitos pianos mais antigos têm 85 (exatamente sete oitavas, desde o LA 0 (27,5Hz) ao LA 7 (3520Hz)). Também existem Pianos com 8 oitavas, da Marca Bosendörfer, austríaca. As teclas DO, RE, MI, FA, SOL, LA e SI são brancas e as teclas DO#, RE#, FA#, SOL# e LA# (na ordem dos sustenidos), as correspondentes REb, MIb, SOLb, LAb e SIb, (na ordem dos bemois) são de cor preta. São feitas em madeira, sendo as pretas de ébano e as brancas revestidas de marfim ou material plástico.
Pedais
Os pianos têm geralmente dois ou três pedais, sendo sempre o da direita o que permite que as cordas vibrem livremente, dando uma sensação de prolongamento do som. Permite executar uma técnica designada legato, como se o som das notas sucessivas fosse um contínuo. Compositores como Frédéric Chopin usaram nas suas peças este pedal com bastante frequência.
O pedal esquerdo é o chamado una corda. Despoleta nos pianos de cauda um mecanismo que desvia muito ligeiramente a posição dos martelos. Isto faz com que uma nota que habitualmente é executada quando o martelo atinge em simultâneo três cordas soe mais suavemente pois o martelo atinge somente duas. O nome una corda parece assim errado, mas nos primeiros pianos, mesmo do inventor Cristofori, o desvio permitia que apenas uma corda fosse percutida. Nos pianos verticais o pedal esquerdo consegue obter um efeito semelhante ao deslocar os martelos para uma posição de descanso mais próxima das cordas.
O pedal central, chamado de sostenuto possibilita fazer vibrar livremente apenas a(s) nota(s) cujas teclas estão acionadas no momento do acionamento do pedais. As notas atacadas posteriormente não soarão livremente, interrompendo-se assim que o pianista soltar as teclas. Isso possibilita sustentar algumas notas enquanto as mãos do pianista se encontram livres para tocar outras notas, o que é muito útil ao realizar, por exemplo, passagens em baixo contínuo. O pedal sostenuto foi o último a ser incrementado ao piano. Atualmente, quase todos os pianos de cauda possuem esse tipo de pedal, enquanto entre pianos verticais ainda há muitos que não o apresentam. Muitas peças do século XX requerem o uso desse pedal. Um exemplo é "Catalogue d'Oiseaux", de Olivier Messiaen.
Em muitos pianos verticais, nos quais o pedal central de sostenuto foi abolido, há no lugar do pedal central um mecanismo de surdina, que serve apenas para abafar o som do instrumento.
Recentemente os chamados pianos elétricos, ou Clavinova (marcareg Yamaha) passaram por uma grande evolução. Têm exatamente o mesmo número de teclas do piano acústico e se aproximam cada vez mais do seu som. Muitos possuem ainda sons de outros instrumentos musicais, como os teclados eletrônicos. O 'som' do piano elétrico é na verdade uma gravação do 'som autêntico' de um piano, por isso, cada vez que se toca uma tecla, o 'som' é reproduzido em teclas chamadas de 'sensitivas', pois simulam a intensidade sonora do piano convencional.
A afinação de um piano
«Os afinadores de piano não afinam; desafinam (temperam) de uma maneira controlada»
Não é possível num instrumento com teclado ou com trastos obter quintas, terças e oitavas todas «justas» no sentido físico do termo, ou seja, perfeitamente consonantes. Em outras palavras, se afinarmos todas as quintas sem batimento, haverá batimentos para a oitava. E as terças não serão justas. Para chegar a oitavas perfeitas, o afinador tem que encurtar uma ou mais quintas. O temperamento de uma escala é exactamente o ajuste dos intervalos entre as notas, afastando-os do seu valor natural «harmónico», para fazer com que os intervalos caibam numa oitava.
No sistema de temperamento igual, que é o adoptado actualmente no ocidente, os intervalos de quinta, terça e quarta não são perfeitamente consonantes. Mas o seu batimento é bem suportável e o ouvido contemporâneo já se habituou a ele. Só as oitavas são perfeitas.
Hoje em dia, depois de afinarem bem cada quinta, os afinadores encurtam-na ligeiramente temperando-a até que se ouça uma fluctuação distinta de volume que tem um som «ondulante» - o que se chama um batimento. Na oitava central do piano, as quartas e quintas devem soar com aproximadamente um batimento (uma ondulação) por cada 2 segundos, enquanto as 3ªs maiores e as 3ªs menores devem criar aproximadamente 3 batimentos por segundo.
Excepto as oitavas, nenhum outro intervalo fica a soar «puro» acusticamente, embora a impureza seja suficientemente fraca para ser tolerável pelo ouvido. Mas só assim é possível conseguir que uma mesma melodia tocada em várias tonalidades soe do mesmo modo.
Além disso, os bons afinadores de piano aumentam as oitavas nos graves e nos agudos, para terem em conta as características da percepção auditiva humana. O que acontece é que o material com que são feitas as cordas provoca a existência de harmónicos ligeiramente mais elevados dos que correspondem a razões de inteiros, o que faz com que uma oitava só soe bem se for ligeiramente aumentada («stretched octave»). Tipicamente, as oitavas mais graves acabam por ficar cerca de 35 cent mais curtas e as mais agudas 35 cent mais longas do que a oitava central. O efeito é menor num piano de cauda, por ter cordas mais longas.
E não se deve de facto usar um temperamento igual nos agudos. Porque, com um temperamento igual, se executarmos passagens menos rápidas nas regiões agudas, usando 3ªs, já surgem cerca de 40 batimentos por segundo o que cria uma espécie de linha de baixo fundamental abominável, muito perto do verdadeiro baixo, que soa como se estivesse a ser tocada num instrumento desafinado.
É de referir que um piano normalmente fica, pelo menos, ligeiramente desafinado quando é transportado ou quando é sujeito a fortes correntes de ar.
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Planeta resiste a expansão estelar e dá esperança à Terra !
Com a expansão estelar, planetas próximos são engolidos |
O planeta V 391 Pegasi b - que fica na constelação de Pégaso, a cerca de 4,5 mil anos-luz (aproximadamente 4,25 quatrilhões de quilômetros) da Terra -, é o primeiro encontrado pelos cientistas que resistiu à transformação da estrela de seu sistema em "gigante vermelha".
A descoberta, anunciada em artigo da revista Nature, foi feita pelo projeto Whole Earth Telescope (WET), de que participam acadêmicos que usam observatórios em todo o mundo para monitorar constantemente o espaço.
"Nosso próprio Sol vai passar pela fase de 'gigante vermelha' dentro de cerca de cinco bilhões de anos, quando Mercúrio e Vênus serão engolidos", disse Don Kurtz, cientista da University of Central Lancashire da Grã-Bretanha, um dos participantes do projeto.
"Nossas observações mostram como a Terra pode sobreviver à fase 'gigante vermelha' do nosso próprio Sol. Entretanto, ela não vai estar em estado adequado para que haja vida, vai estar muito quente", completou.
Aldebarã
As estrelas viram “gigantes vermelhas” quando o hidrogênio normalmente usado pelo astro em suas reações nucleares se esgota, e ele se expande, engolindo os corpos celestes ao redor dela.
Nesse processo, a estrela adquire uma coloração avermelhada e fica muito maior. No céu do Brasil, é possível encontrar astros que passaram pelo processo, como a estrela Aldebarã, da constelação de Touro.
Segundo os cientistas, as grandes dimensões do V 391 Pegasi b, descoberto recentemente, pode ajudar a explicar sua sobrevivência ao processo.
A distância entre o novo planeta e sua estrela-mãe aparenta ser mais ou menos a mesma que separa a Terra do Sol.
Entretanto, o V 391 Pegasi b tem três vezes o tamanho de Júpiter (o maior planeta do sistema solar, apenas mil vezes menor do que o Sol).Via Láctea pode conter centenas de planetas propícios à vida !
Para pesquisador, noção atual do sistema solar será Repensada
O astrônomo Michael Meyer, professor associado da Universidade do Arizona, afirmou que entre 20% e 60% das estrelas semelhantes ao Sol na Via Láctea têm em sua órbita planetas com estruturas rochosas semelhantes à da Terra.
"Nossas observações encontraram evidência de formação de planetas rochosos, não diferentes dos processos que levaram ao planeta Terra", ele afirmou no encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), que se realiza até esta segunda-feira em Boston, Massachussetts.
Meyer citou um estudo de sua autoria publicado na edição de fevereiro da revista científica The Astrophysics Journal com conclusões baseadas em observações dos telescópios Hubble e Spitzer.
Nelas, os investigadores detectaram discos de poeira cósmica em torno de estrelas, supostamente resultantes de grandes rochas que se chocaram entre si antes de formar planetas.
"Nossa antiga visão de que o sistema solar tem nove planetas será suplantada por uma de que existem centenas, se não milhares de planetas no nosso sistema solar", afirmou Meyer à BBC.
Condições
Em sua intervenção no evento, a pesquisadora Débora Fischer, da San Francisco State University, disse que é mais provável encontrar vida extraterrestre em planetas de determinada massa e a certa distância de uma estrela.
Dadas essas condições, ela afirmou, é possível que um planeta possa suportar vida a partir de carbono - ou seja, orgânica -, pois o clima "não será muito quente nem frio, e poderia haver acúmulo de água".
Já o pesquisador da agência espacial americana (Nasa) Alan Stern ressalvou que vasculhar o espaço em busca de vida em outros planetas é como "procurar uma agulha em um palheiro".
"É como se quiséssemos explorar a América do Norte estando na costa leste e conhecendo apenas os cem quilômetros iniciais", ele afirmou. "Não sabemos realmente o que vamos encontrar."
Os pesquisadores concordaram que a nova geração de telescópios, que serão empregados em missões espaciais futuras, trará mais informações para aumentar o conhecimento da humanidade sobre o sistema planetário.
Cientistas revelam sistema planetário como o solar
Técnicas mais modernas permitem identificar mais sistemas |
O sistema, em torno da estrela OGLE-2006-BLG-109L, é mais compacto que o nosso e está a uma distância de cinco mil anos-luz.
"É como uma versão em menor escala do nosso sistema solar", disse o astrônomo Martin Dominik, da Universidade St Andrews.
"Encontramos um sistema com dois planetas com papel semelhante ao que Júpiter e Saturno desempenham no sistema solar. A estrela em torno do qual eles orbitam tem metade da massa do Sol, e eles orbitam à metade da distância que Júpiter e Saturno mantêm do Sol."
Segundo o pesquisador, a descoberta sugere que sistemas planetários como o nosso são mais comuns do que se imagina.
"Eles podem ter se formado de maneira semelhante ao que ocorreu em nosso sistema solar. Se for o caso, nosso sistema solar pode não ser o único no Universo. Deve haver outros sistemas similares abrigando planetas como a Terra."
Novas descobertas
Embora quase 300 planetas extra-solares já tenham sido identificados, os astrônomos nunca conseguiram encontrar sistemas planetários semelhantes ao solar. Pelo que se sabe, apenas 10% dos sistemas até agora descobertos abrigam mais de um planeta, disse Dominik.
Entretanto, a uma platéia presente no encontro nacional da Royal Astronomical Society, em Belfast, o astrônomo disse que os cientistas estão próximos de encontrar sistemas semelhantes ao solar.
Segundo ele, a técnica tradicionalmente aplicada para identificar planetas tende a detectar grandes planetas de gás orbitando a uma curta distância de suas estrelas-mãe. Os planetas em torno da OGLE foram identificados através de uma nova técnica, que utiliza lentes gravitacionais.
Dominik disse que os avanços tecnológicos devem fazer com que "em breve" novos sistemas planetários sejam descobertos. O objetivo dos cientistas, ele acrescentou, é encontrar corpos como a Terra ou Marte.
Mas ele afirmou que dificilmente esse tipo de descoberta será feita na órbita da OGLE-2006-BLG-109L, porque o sistema está muito distante para permitir a observação de planetas do tamanho do nosso.China é maior emissor de gases poluentes
Pesquisa sugere que dados oficiais estão subestimados |
O estudo se baseou em dados de 2004 e estima que a China se tornou o maior emissor de gases causadores do efeito estufa no período entre 2006 e 2007.
Os pesquisadores colheram informações de 30 escritórios regionais dos órgãos de proteção ambiental da China para indicar que as estatísticas oficiais divulgadas por Pequim estão subestimadas.
A conclusão do estudo sugere que a China mude radicalmente sua política energética, que é bastante dependente do carvão.
Poluição per capita
A pesquisa deverá ser publicada pela revista especializada Journal of Environment Economics and Management em maio.
Segundo o levantamento, se não houver mudança, a poluição causada pela China será várias vezes maior que a soma dos cortes de emissões feitos pelas nações ricas em cumprimento ao protocolo de Kyoto.
Entretanto, ainda que a China tenha se tornado em termos absolutos a nação que mais polui no mundo, na média per capita, o estilo de vida de um cidadão dos Estados Unidos gera entre cinco e seis vezes mais emissões de gases causadores do efeito estufa do que o de um indivíduo chinês.
'Realmente Chocante'
O pesquisador chefe que conduziu o estudo, Max Auffhammer, acredita que a conclusão do estudo é "realmente chocante".
Entretanto, ele diz que "não há razão para apontar o dedo aos chineses. Eles estão tentando retirar pessoas da pobreza e eles claramente precisam de ajuda".
Segundo Auffhammer, a "única solução é uma grande transferência de tecnologia (ambiental) e riqueza do ocidente".
Mas Auffhammer reconhece que as chances de isso acontecer são praticamente nulas.Fotos mostram lixo espacial na órbita da Terra
Segundo a agência, entre o primeiro lançamento, em 1957, e janeiro de 2008, cerca de 6 mil satélites já foram enviados para a órbita terrestre. Destes, apenas 800 estariam ativos e 45% estariam localizados a uma distância de até 32 mil quilômetros da superfície terrestre.
Além dos satélites desativados, as fotos de satélite mostram resíduos espaciais como fragmentos de aeronaves espaciais que se quebraram, explodiram ou foram abandonados. De acordo com a ESA, aproximadamente 50% dos objetos que podem ser rastreados são derivados de explosões ou colisões na órbita terrestre.
A vista do Pólo Norte |
O lançamento do Sputnik – o primeiro satélite artificial, lançado em 1957 pelos soviéticos, marcou o início da utilização do espaço para a ciência e a atividade comercial.
Durante a Guerra Fria, o espaço se tornou o principal terreno de competição entre os Estados Unidos e a antiga União Soviética – uma disputa que atingiu seu ápice com a corrida para conquistar a Lua, na década de 60.
Por ocasião das Olimpíadas de Tóquio, em 1964 foi lançado o primeiro satélite de televisão para a órbita terrestre, com o objetivo de transmitir os Jogos Olímpicos.
A imagem da órbita baixa da Terra |
Mais tarde, os lançamentos russos diminuíram e outros países inauguraram seus programas espaciais.
Uma estimativa da ESA indica que o número de objetos na órbita terrestre cresceu de maneira estável desde o primeiro lançamento. Segundo os dados, cerca de 200 novos objetos são lançados todos os anos.
Em 2001, os pesquisadores americanos Donald Kessler e Philip Anz-Meador, que estudam o lixo espacial, afirmaram há uma possibilidade de que, em vinte anos, já não seja mais possível realizar operações em órbitas mais próximas da Terra.
INTELIGÊNCIA ANIMAL- PASMEM !!!
Um ano depois, os dois rapazes voltaram ao local onde os haviam soltado, para dar uma olhada e, talvez, ver como eles estavam passando. Este "clip" é o reencontro dos leões com seus "pais" adotivos...Foi emocionante o reencontro!Este pequeno vídeo mostra como os animais podem expressar amor,amizade e muito mais pelos donos! Um duro golpe para quem acha que os animais não têm raciocínio nem inteligência".