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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Lei poderá censurar blogs, sites e servidores

Lei que está no Senado poderá proibir, limitar e vigiar os passos de todos os internautas, inclusive proibindo acessos a blogs e sites. Você é a favor desse absurdo? Se é contra, leia esse Manifesto e subscreva o abaixo-assinado. Já somos mais de 140 mil, mas você é muito importante! Abaixo, a íntegra da petição ao Senado brasileiro:

ESTA PETIÇÂO AGORA É DIRECIONADA A CAMARA DOS DEPUTADOS - Na noite de 09/07 o Senado aprovou o projeto de forma velada, pegando a todos nós de surpresa. Desta forma temos de dar uma resposta á altura coletando o máximo de assinaturas possível dentre outras ações que estão sendo desenvolvidas. Não podemos desistir de exercer nosso direito á democracia.
To: Senado Brasileiro
EM DEFESA DA LIBERDADE E DO PROGRESSO DO CONHECIMENTO NA INTERNET BRASILEIRA

A Internet ampliou de forma inédita a comunicação humana, permitindo um avanço planetário na maneira de produzir, distribuir e consumir conhecimento, seja ele escrito, imagético ou sonoro. Construída colaborativamente, a rede é uma das maiores expressões da diversidade cultural e da criatividade social do século XX. Descentralizada, a Internet baseia-se na interatividade e na possibilidade de todos tornarem-se produtores e não apenas consumidores de informação, como impera ainda na era das mídias de massa. Na Internet, a liberdade de criação de conteúdos alimenta, e é alimentada, pela liberdade de criação de novos formatos midiáticos, de novos programas, de novas tecnologias, de novas redes sociais. A liberdade é a base da criação do conhecimento. E ela está na base do desenvolvimento e da sobrevivência da Internet.

A Internet é uma rede de redes, sempre em construção e coletiva. Ela é o palco de uma nova cultura humanista que coloca, pela primeira vez, a humanidade perante ela mesma ao oferecer oportunidades reais de comunicação entre os povos. E não falamos do futuro. Estamos falando do presente. Uma realidade com desigualdades regionais, mas planetária em seu crescimento.

O uso dos computadores e das redes são hoje incontornáveis, oferecendo oportunidades de trabalho, de educação e de lazer a milhares de brasileiros. Vejam o impacto das redes sociais, dos software livres, do e-mail, da Web, dos fóruns de discussão, dos telefones celulares cada vez mais integrados à Internet. O que vemos na rede é, efetivamente, troca, colaboração, sociabilidade, produção de informação, ebulição cultural. A Internet requalificou as práticas colaborativas, reunificou as artes e as ciências, superando uma divisão erguida no mundo mecânico da era industrial. A Internet representa, ainda que sempre em potência, a mais nova expressão da liberdade humana.

E nós brasileiros sabemos muito bem disso. A Internet oferece uma oportunidade ímpar a países periféricos e emergentes na nova sociedade da informação. Mesmo com todas as desigualdades sociais, nós, brasileiros, somo usuários criativos e expressivos na rede. Basta ver os números (IBOPE/NetRatikng): somos mais de 22 milhões de usuários, em crescimento a cada mês; somos os usuários que mais ficam on-line no mundo: mais de 22h em média por mês. E notem que as categorias que mais crescem são, justamente, "Educação e Carreira", ou seja, acesso à sites educacionais e profissionais. Devemos assim, estimular o uso e a democratização da Internet no Brasil. Necessitamos fazer crescer a rede, e não travá-la. Precisamos dar acesso a todos os brasileiros e estimulá-los a produzir conhecimento, cultura, e com isso poder melhorar suas condições de existência.

Um projeto de Lei do Senado brasileiro quer bloquear as práticas criativas e atacar a Internet, enrijecendo todas as convenções do direito autoral. O Substitutivo do Senador Eduardo Azeredo quer bloquear o uso de redes P2P, quer liquidar com o avanço das redes de conexão abertas (Wi-Fi) e quer exigir que todos os provedores de acesso à Internet se tornem delatores de seus usuários, colocando cada um como provável criminoso. É o reino da suspeita, do medo e da quebra da neutralidade da rede. Caso o projeto Substitutivo do Senador Azeredo seja aprovado, milhares de internautas serão transformados, de um dia para outro, em criminosos. Dezenas de atividades criativas serão consideradas criminosas pelo artigo 285-B do projeto em questão. Esse projeto é uma séria ameaça à diversidade da rede, às possibilidades recombinantes, além de instaurar o medo e a vigilância.

Se, como diz o projeto de lei, é crime "obter ou transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização ou em desconformidade à autorização, do legítimo titular, quando exigida", não podemos mais fazer nada na rede. O simples ato de acessar um site já seria um crime por "cópia sem pedir autorização" na memória "viva" (RAM) temporária do computador. Deveríamos considerar todos os browsers ilegais por criarem caches de páginas sem pedir autorização, e sem mesmo avisar aos mais comum dos usuários que eles estão copiando. Citar um trecho de uma matéria de um jornal ou outra publicação on-line em um blog, também seria crime. O projeto, se aprovado, colocaria a prática do "blogging" na ilegalidade, bem como as máquinas de busca, já que elas copiam trechos de sites e blogs sem pedir autorização de ninguém!

Se formos aplicar uma lei como essa as universidades, teríamos que considerar a ciência como uma atividade criminosa já que ela progride ao "transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado", "sem pedir a autorização dos autores" (citamos, mas não pedimos autorização aos autores para citá-los). Se levarmos o projeto de lei a sério, devemos nos perguntar como poderíamos pensar, criar e difundir conhecimento sem sermos criminosos.

O conhecimento só se dá de forma coletiva e compartilhada. Todo conhecimento se produz coletivamente: estimulado pelos livros que lemos, pelas palestras que assistimos, pelas idéias que nos foram dadas por nossos professores e amigos... Como podemos criar algo que não tenha, de uma forma ou de outra, surgido ou sido transferido por algum "dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização ou em desconformidade à autorização, do legítimo titular"?

Defendemos a liberdade, a inteligência e a troca livre e responsável. Não defendemos o plágio, a cópia indevida ou o roubo de obras. Defendemos a necessidade de garantir a liberdade de troca, o crescimento da criatividade e a expansão do conhecimento no Brasil. Experiências com Software Livres e Creative Commons já demonstraram que isso é possível. Devemos estimular a colaboração e enriquecimento cultural, não o plágio, o roubo e a cópia improdutiva e estagnante. E a Internet é um importante instrumento nesse sentido. Mas esse projeto coloca tudo no mesmo saco. Uso criativo, com respeito ao outro, passa, na Internet, a ser considerado crime. Projetos como esses prestam um desserviço à sociedade e à cultura brasileiras, travam o desenvolvimento humano e colocam o país definitivamente para debaixo do tapete da história da sociedade da informação no século XXI.

Por estas razões nós, abaixo assinados, pesquisadores e professores universitários apelamos aos congressistas brasileiros que rejeitem o projeto Substitutivo do Senador Eduardo Azeredo ao projeto de Lei da Câmara 89/2003, e Projetos de Lei do Senado n. 137/2000, e n. 76/2000, pois atenta contra a liberdade, a criatividade, a privacidade e a disseminação de conhecimento na Internet brasileira.


André Lemos, Prof. Associado da Faculdade de Comunicação da UFBA, Pesquisador 1 do CNPq.

Sérgio Amadeu da Silveira, Prof. do Mestrado da Faculdade Cásper Líbero, ativista do software livre.

João Carlos Rebello Caribé, Publicitário e Consultor de Negócios em Midias Sociais

Assinem esse manifesto que conta com mais de 140 mil assinaturas, não fique de fora, a vítima poderá ser você
http://www.petitiononline.com/veto2008/petition.html

quarta-feira, 1 de abril de 2009

MIT pesquisa processadores que podem chegar a 1.000 GHz

Um novo material pode transformar as velocidades dos chips de hoje em brincadeira de criança. O MIT

(Massachusetts Institute of Technology) está pesquisando chips produzidos com Graphene, um tipo de carbono puro, descoberto em 2004.

O microchip de Graphene, produzido no MIT

O material consegue operar em velocidades muito mais altas do que os atuais chips de silício, e poderiam ser usados em diversos materiais eletrônicos, como celulares e computadores.

O chip com Graphene é conhecido como multiplicador de frequências (frequency multiplier). Isso significa que o chip pode receber um sinal de certa frequência – como o clock do computador que determina a velocidade do processador – e produzir um sinal que é múltiplo dessa frequência. No experimento testado pelo MIT, a velocidade é dobrada.

Segundo o instituto, os multiplicadores de frequência são muito usados em aparelhos eletrônicos atuais. Porém, hoje são necessários muitos componentes para isso, que emitem sinais muito difusos. Com isso, é necessário filtrar esses sinais, o que consome muita energia.

O chip feito de Graphene é feito de apenas um transistor e produz de maneira mais eficiente um sinal limpo, que não precisa de filtros para ser corretamente captado.

Com essa tecnologia, seria possível levar os chips a uma velocidade de 500 a 1.000 GHz de potência. Para se ter uma idéia de como esse avanço é grande, os processadores Intel i7, ainda caros por serem lançamentos, tem capacidade de 3.2 GHz (embora sejam quadriprocessados, o que aumenta a capacidade efetiva).

Para Tomás Palacios, professor assistente do MIT e um dos participantes mais importantes do projeto, será necessário mais um ou dois anos até que a tecnologia esteja pronta para uso comercial. Os pesquisadores ainda estudam qual o melhor jeito de se aproveitar a capacidade desse novo material.

créditos:Anarkista

terça-feira, 31 de março de 2009

XWindows Dock 5.6

Para os fãs do Leopard, mas usam Windows, o Baixaki tem uma boa notícia. O XWindows Dock consegue resolver este probleminha estético em menos de cinco minutos. Tudo o que você precisa fazer é baixar este programa que é capaz de transformar a sua área de trabalho do sistema operacional da Microsoft em algo completamente novo e super arrojado.

Para baixar, clique no botão acima e aguarde. Pode ser que este processo demore um pouco porque o XWindows Dock é razoavelmente pesado (4 MB aproximadamente), portanto isso dependerá da sua conexão de internet. Depois de baixado, descompacte-o com o WinRAR ou WinZip, afinal o programa vem compactado para ficar mais leve. Quando a janela do descompactador já estiver aberta, execute o instalador do XWindows Dock.

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