Reconstrução mostra como seria o lagarto em pleno voo
há 130 milhões de anos. (foto: Zhao Chuang e Xing Lida)
há 130 milhões de anos. (foto: Zhao Chuang e Xing Lida)
A equipe liderada por Pi-peng Li, da Universidade Normal de Shenyang, batizou o bichinho de Xianglong zhaoi num artigo na edição desta semana da revista científica "PNAS". O fóssil tem um estado de preservação quase milagroso, como é comum entre os animais pré-históricos da região de Liaoning, uma das grandes jazidas fossilíferas da China. Pedaços de músculo e pele do bicho ficaram impressos na rocha, o que permitiu reconstruir em detalhe suas curiosas "asas".
Diferentemente do que acontece com os dragões da lenda, as estruturas se projetam dos lados do corpo do bicho. Várias de suas costelas se alongam para um lado e para outro, dando apoio a uma membrana de colágeno que forma as asas propriamente ditas.
O lagarto, com 15 cm da ponta do focinho à ponta da cauda fina, provavelmente vivia em árvores. É o que indica o formato de suas patas e dedos, compridos e dotados de garras curvas que ajudariam a escalar troncos. Ele não conseguiria "bater" essas asas: tal como certas espécies de esquilos e até um outro lagarto, do gênero Draco, que existe hoje, ele saltava e usava a membrana das costelas para planar.
Mesmo assim, o pequeno réptil provavelmente manobrava um bocado bem no ar. É o que indicam as proporções das asas, muito parecidas com as de aves pequenas e de vôo ágil, como pardais.
O fóssil original achado na China.
Um comentário:
Sempre quis ver um fossil adoro essas coisas,esse fossil e muito legal ADOREI
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