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sábado, 14 de junho de 2008

A ARCA DA ALIANÇA - CONHEÇA A HISTÓRIA

Origem A Arca é a primeira construção mencionada no livro do Êxodo. Sua construção é orientada por Moisés, que por sua vez recebera instruções divinas quanto à forma e tamanho do objeto. Na Arca estavam guardadas as duas tábuas da lei; a vara de Aarão; e um vaso do maná. Estas três coisas representavam a aliança do Deus YHVH com o povo de Israel. Para judeus e cristãos a Arca não era só uma representação, mas era a própria presença de Deus. Construção A Bíblia descreve a Arca da Aliança da seguinte forma: caixa e tampa de madeira de acácia, com 2 côvados e meio de comprimento (um metro e onze centímetros ou 111cm), e um côvado e meio de largura e altura (66,6 cm). Cobriu-se de ouro puro por dentro e por fora. - (Êxodo 25:10 a 16) Para transportá-la foram colocadas quatro argolas de ouro puro, cada uma, nas quatro laterais da mesma, duas de um lado e duas do outro, para que varais pudessem ser encaixados. As varas para este transporte eram de acácia também e toda recoberta de ouro puro. As varas eram metidas nas argolas de ouro e assim a Arca da Aliança era transportada pelo meio do povo. Os varais não podiam ser retirados da arca após sua colocação. Sobre a tampa, chamada Propiciatório "o Kapporeth", foram esculpidos dois querubins de ouro ajoelhados de frente um para o outro, com os rostos voltados si, com as asas esticadas para frente, tocando-se na extremidade. Suas faces eram voltadas uma para a outra e as asas cobriam o propiciatório encontrando-se como um arco, dum modo defensor e protetor. E se curvavam em direção à tampa em atitude de adoração. (Êxodo 25:10-21; 37:7-9) Esta peça era uma peça só, não sendo fundidas em separado. Segundo relato do verso 22, Deus se fazia presente no propiciatório no meio dos dois Querubins de ouro em uma presença misteriosa que os Judeus chamavam Shekinah ou presença de Deus. Dentro da Arca havia as tábuas com os Dez Mandamentos escritos por Deus, um pote com Maná e o cajado de Arão que floresceu. A Arca fazia parte do conjunto do Tabernáculo, com outras tantas especificações. Ela ficaria repousada sobre um altar também de madeira coberto de ouro, com uma coroa de ouro ao redor. Como os hebreus ainda vagavam pelo deserto no momento da construção da arca, esta precisava ser carregada, e por isso a previsão para os varais. Somente os sacerdotes levitas poderiam transportar a arca ou tocá-la. Apenas o Sumo-Sacerdote uma vez por ano, no dia da expiação, quando a Luz de Shekiná se manifestava, entrava no santíssimo do templo. Estando ele em pecado, morreria instantaneamente. Outros relatos bíblicos se referem ao roubo da arca por outros povos inimigos de Israel, que sofreram chagas e doenças enquanto tinham a arca em seu poder. Homens que a tocavam que não fossem levitas ou sacerdotes morriam instantaneamente. Função e simbologia A partir do momento em que as tábuas dos Dez Mandamentos foram repousadas no interior da Arca e esta foi fechada, ela é tratada como o objeto mais sagrado, como a própria representação de Deus na Terra. A Bíblia relata complexos rituais para se estar em presença da Arca dentro do Tabernáculo (o que normalmente era feito por algum sacerdote levita). Segundo os relatos, Deus revelava-se como uma figura etérea que se manifestava sobre os querubins que esticavam suas asas sobre a Arca. Tocar a Arca era um ato irreverente punido severamente, e a Bíblia conta de alguns casos em que pessoas tiveram morte instantânea apenas por tocar na Arca (em I Samuel, um israelita (Uzá) tenta agarrar a Arca que está caindo no chão, e mesmo assim é morto). Os varais permitiriam que ela fosse transportada sem que fosse tocada. A Arca como instrumento de guerra A Arca representava o próprio Deus entre os homens. A crença na presença ativa de Deus fez com que os hebreus, por várias vezes, carregassem a arca à frente de seus exércitos nas batalhas realizadas durante a conquista de Canaã. Inicialmente, a presença da Arca era suficiente para que pequenos contingentes hebreus aniquilassem exércitos cananeus inteiros, e quando os comandantes hebreus dispensavam a Arca, sofriam derrotas desastrosas. Ainda restava o assentamento de sete Tribos de Israel na Terra de Canaã para que a conquista estivesse completa, quando Josué determinou a construção de um Tabernáculo permanente na cidade de Siló, onde a Arca ficaria protegida. A captura da Arca pelos Filisteus e seu retorno Nos últimos anos do período dos Juízes de Israel, a Arca da Aliança era guardada em Siló pelo sacerdote Eli, e seus filhos Hofni e Finéias. O profeta Samuel era jovem, e recebera uma revelação divina condenando Eli e seus filhos ao julgamento, por causa de crimes cometidos por seus filhos. Neste tempo, segundo o relato bíblico, os filisteus invadiram a Palestina, vencendo o exército israelita próximo à localidade de Ebenézer. Os israelitas, vendo-se em situação adversa, apelaram para a Arca, e a trouxeram de Siló. A maldição sobre Eli teria tido lugar, pois a Arca não surtiu efeito na batalha: os israelitas foram derrotados, e a Arca foi capturada. Os filhos de Eli foram mortos. Eli, ao saber da notícia, caiu de sua cadeira e morreu com o pescoço quebrado. Os filisteus teriam tomado a Arca como butim de guerra, e a levaram ao templo de Dagom, em Asdode. O relato bíblico conta que a simples presença da Arca naquele local foi o suficiente para que coisas estranhas ocorressem: por duas vezes, a cabeça da estátua de Dagom apareceu cortada. Em seguida, moléstias (hemorróidas, especificamente, além de um surto de ratos) teriam assolado a população de Asdode, inclusive príncipes e sacerdotes filisteus, o que fez com que os príncipes daquela cidade enviassem a Arca a Ecrom, outra cidade filistéia. Porém, em Ecrom a população reagiu negativamente à presença da Arca, e a enviou de volta ao território de Israel numa carroça. O tempo de permanência da Arca na Filístia teria sido de sete meses. A carroça, puxada por vacas, parou em Bete-Semes, onde foi recebida por um certo Josué (personagem diferente do Josué, comandante da Conquista de Canaã). Os bete-semitas, movidos pela curiosidade, olharam para o interior da Arca, e morreram instantaneamente. Em seguida, foi transportada para Quireate-Jearim, onde ficou aos cuidados de Eleazar por 20 anos. A ARCA E O TEMPLO DE SALOMÃO No início de seu reinado, Davi ordenou que a Arca fosse trazida para Jerusalém, onde ficaria guardada em uma tenda permanente no distrito chamado Cidade de Davi. Com o passar do tempo, Davi tomou consciência de que a Arca, para ele símbolo da presença de Deus na Terra, habitava numa tenda, enquanto ele mesmo vivia em um palácio. Então Davi começou a planejar e esquematizar a construção de um grande Templo. Entretanto, esta obra passou às mãos de seu filho Salomão. No Templo, foi construído um recinto (chamado na Bíblia de "oráculo") de cedro, coberto de ouro e entalhes, dois enormes querubins de maneira à semelhança dos que havia na Arca, com um altar no centro onde ela repousaria. O recinto passou a ser vedado aos cidadãos comuns, e somente os levitas e o próprio rei poderiam se colocar em presença da Arca. LEIA TAMBÉM AS REFERENCIAS: I SAMUEL 5 E 6.

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